O CURSO

No primeiro momento, o curso se configura como uma introdução possível à arte contemporânea, tomando o contexto brasileiro como referência, com pontuais paralelos ao cenário internacional. Os encontros propostos se baseiam na apresentação e análise de diferentes manifestações e situações da nossa cena artística e cultural dos anos 1960 e 1970, considerando suas principais discussões e problemas, incluindo seus discursos oficiais, ausências e apagamentos. 

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Esse contexto multifacetado e plural será abordado a partir de diferentes provocações a cada encontro: o que, quem, quando, onde? O por quê se apresenta como mote para as discussões em todos os contos.

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Encontro 1: O quê? Questões sobre o(s) estatuto(s) do objeto de arte e a própria noção de arte.
Encontro 2: Quem? Outras definições possíveis para o artista, o espectador, o crítico.
Encontro 3: Onde? Dentro e fora das instituições – Lugares possíveis da/para a produção
artística e (d) o pensamento crítico.
Encontro 4: Quando? Tempo(s) e história(s) na arte contemporânea.

No segundo momento, o curso tem como objetivo analisar o sistema das artes a partir de vias críticas que busquem confrontar as hegemonias e discursos ocidentais-europeus-judaícos-cristãos, tendo como marco a virada dos 90 até a atualidade.

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Através de conversas-debates que tomem como base o pensamento crítico, questionador e emancipador, serão realizadas leituras de obras, análises expositivas, estudos conceituais e atentas observações em torno das presenças e ausências de autorias que faceiam a linha tênue entre ocidente e não-ocidente. 

Entre os temas propostos, estão: o exame crítico das propostas de revisionismos presentes nos discursos institucionais, internacionais e nacionais, como na Bienal de Veneza, Documenta de Kassel e Bienal de São Paulo; apresentação de ações que visam a redefinição de conceitos-chaves para as artes, o caso de “museu”, “acervo” e “obra”; além de ensaios detalhados sobre a trajetória de artistas e curadores fundamentais para as novas escritas das artes. 

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Encontro 5: A virada dos 90: MoMA e Pompidou.
Encontro 6: O contexto transatlântico: Documenta de Kassel e Bienal de Veneza.
Encontro 7: Bienal de São Paulo: dos discursos da branquitude aos confrontos silenciados em sua história. 
Encontro 8: Retomadas: um Brasil que busca sair das ondas de valorização.

ESTRUTURA DIDÁTICA

32 HORAS TOTAIS 
EM 1 ENCONTRO SEMANAL + BIBLIOGRAFIA.