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SOBRE O GRUPO
Ao longo de vários anos, pesquisadores ligados ao PSOPOL (Laboratório de Psicanálise, Sociedade e Política - IP/USP) vêm realizando intervenções de orientação clínico-política, mobilizando coletivos de atores e instituições e atuando pela ampliação do escopo metodológico e conceitual psicanalítico de modo a desenovelar aspectos estruturais e contingenciais de formações sociais, políticas, culturais e psíquicas que apontam para modalidades sociopolíticas de sofrimento e de apagamento de subjetividades. Na atualidade de capitalismo avançado e de crise multisetorial e humanitária ligado aos efeitos da pandemia de Covid-19 e dos discursos e dispositivos que dela se aproveitam de forma a amplificar os vetores de atuação do neoliberalismo, torna-se um dever ético de psicanalistas de compor esforços de modo a buscar valências das construções pregressas da psicanálise, assim como de detectar seus nós e pontos cegos, desenvolvendo novas realidades e potencialidades conceituais, dispositivos de atuação e posicionamentos ético-políticos para dar conta de uma atualidade na qual a catástrofe se apresenta como cenário e como horizonte. Nesse curso, alguns pesquisadores ligados ao nosso laboratório tratarão de interrogar temas atuais da psicanálise em sua relação com o social e o político, compondo através de pesquisas e escritos contemporâneos, uma discussão com textos, obras e conceitos já estabelecidos ao longo desses 120 anos de história do movimento psicanalítico.
TEMAS
Diálogos entre arte e psicanálise;-
Transmissão grupal e dispositivos de grupo em épocas de infecções;
A psicanálise e seus horizontes e fronteiras culturais;
Discussões sobre racismo e militância;
A política e o político da e na psicanálise;
Supervisão psicanalítica;
Sobre a melancolia hoje;
A educação e a psicanálise;
Sonhos e distopia;
A psicanálise e o atual;
Atualidades na infância e na adolescência.
CRONOGRAMA 2021
MARÇO _ 20/03
Fronteiras da psicanálise com o político:
pulsão de morte, afetos e a política da psicanálise.
ABRIL _ 17/04
Aspectos do atendimento online.
MAIO _ 22/05
Política na clínica psicanalítica.
JUNHO _ 19/06
Sobrevivendo no inferno.
JULHO _ 24/07
Tudo que é belo deve perecer: imagens, destruições, composições.
AGOSTO _ 21/08
Subjetividade, corpo e cidade: uma escuta clínico-política da infância e adolescência.
SETEMBRO _ 18/09
Educação, psicanálise e política.
OUTUBRO _ 23/10
Morte, luto, melancolia: formas de intervenção.
NOVEMBRO _ 20/11
Sonhos e distopia.
DEZEMBRO _ 11/12
A psicanálise está preparada para o atual?
O PSOPOL - Laboratório de Psicanálise, Sociedade e Política (IP/USP) - articula atividades de ensino, pesquisa e ações de extensão universitária a partir de operadores clínicos e éticos pautados na psicanálise e em dispositivos de intervenção clínico-políticos nos quais se sustenta uma psicanálise implicada.
As ações de cuidado e de investigação dos pesquisadores ligados ao laboratório se mobilizam pela escuta de sujeitos em vulnerabilidade social e submetidos às distintas modulações da subjetividade fomentadas num tempo de capitalismo avançado e de discursos pautados pelo ódio e por segregações em sua diferentes configurações.
Nas últimas duas décadas, os campos abertos pelo laboratório e sua atuação por uma psicanálise implicada acompanham sujeitos submetidos em diferentes formas de violência: exclusão social, racismos, indiferença, humilhação, imigração forçada e exílio, pobreza, infâncias e adolescências em conflito com a lei, violências contra mulher e populações LGBTQi, além de temas contemporâneos como negritude e branquitude, gênero e teoria psicanalítica, movimentos de massa e novas grupalidades, retorno do religioso na cena social, abordagens transculturais, luto e memória, autoridade e autoritarismo, investigações sobre arte, horror e sublimação, transmissão da psicanálise, vicissitudes da educação no contemporâneo, etc., investindo sempre na implicação da psicanálise com seu compromisso de intervir sobre os laços sociais e os operadores políticos no social e na cultura.
Miriam Debieux Rosa é Professora Titular do Programa de Psicologia Clínica da USP, onde coordena o Laboratório Psicanálise e Sociedade (PSOPOL) e o Grupo Veredas: psicanálise e imigração; Presidente da Rede Interamericana de Psicanálise e Política e membro do Coletivo Amarrações: políticas com jovens.
Gabriel Inticher Binkowski é psicanalista, Mestre em Clínica Transcultural e Doutor em Psicologia pela Université Sorbonne Paris Nord, Pesquisador Pós-Doutorando em Psicologia Clínica na Universidade de São Paulo, Membro do Laboratório de Psicanálise, Sociedade e Política (PSOPOL-IP/USP) e da Unité Transversale de Recherche en Psychogenèse et Psychopathologie.
É supervisor no Grupo Veredas: Psicanálise e Migração.
Marta Quaglia Cerrut é psicanalista, doutora em Psicologia Clínica pelo IPUSP, membro do Laboratório Psicanálise, Sociedade e Política (PSOPOL-USP), professora e membro do Departamento Formação em Psicanálise do Instituto Sedes.
Cristina Rocha Dias é psicanalista, mestre em Psicologia Clínica pelo IPUSP, membro do Laboratório Psicanálise, Sociedade e Política (PSOPOL-USP), membro do Departamento Formação em Psicanálise do Instituto Sedes.
Deivison Mendes Faustino é sociólogo, Membro do Instituto Amma Psique e Negritude e do Laboratório Psicanálise, Sociedade e Política (PSOPOL-USP). Prof. do Programa de Pós-Graduação em Serviço Social e Políticas Sociais (PPGSSPS-UNIFESP).
Maria Antonieta Pezzo é pós-doutoranda, no Instituto de Psicologia da USP. Doutora e Mestre em Psicologia Social pelo Instituto de Psicologia da Universidade de São Paulo. Pesquisadora do Laboratório de Psicanalise, Sociedade e Política e do Grupo Veredas: Psicanalise e Migração. Trabalha com grupos desde 1975. Coordena o Espaço René Kaës: co-pensando grupalmente. Membro da IAGP. Docente: Instituto Intercambio (Lima-Peru) e Instituto Contemporâneo (POA). Supervisora clínico-institucional em diversos dispositivos da saúde mental, desde a década de 80.
Marcelo Amorim Checchia é psicanalista, pós-doutor em psicologia clínica pelo Laboratório Psicanálise, Sociedade e Política da USP. Autor de "Origens psíquicas da autoridade e do autoritarismo" e "Poder e política na clínica psicanalítica", organizador de "Combate à vontade de potência", "Otto Gross: Por uma psicanálise revolucionária" e da edição brasileira das "Atas da Sociedade Psicanalítica de Viena".
Ana Musatti Braga é psicanalista, doutora e pós-doutora pela Psicologia Clínica da USP. Membro do Laboratório Psicanálise, Sociedade e Política (PSOPOL).
Patrícia do Prado Ferreira é psicanalista, pesquisadora de pós-doutorado no IP-USP – Laboratório de Psicanálise, Sociedade e Política, doutora em Psicologia Social.
Pedro Seincman é psicanalista, mestre em Psicologia Social pela PUC-SP, membro do Laboratório Psicanálise e Sociedade e do Grupo Veredas - psicanálise e imigração / USP. Autor do livro "Rede transferencial e Clínica Migrante: Psicanálise em Urgência Social", 2019, Ed. Escuta).
Jaquelina Imbrizi é Professora Associada II da Universidade Federal de São Paulo - Campus Baixada Santista. Atua na graduação e nos programas de pós-graduação “Ensino em Ciências da Saúde” (modalidade profissional) e “Interdisciplinar em Ciência da Saúde” (mestrado acadêmico). Membra do Laboratório Psicanálise Política e Sociedade (PSOPOL- USP); da Rede Interamericana de Pesquisa em Psicanálise e Política (REDPOL); do Coletivo Internacional Amarrações: Psicanálise e Políticas com Juventudes e do GT ANPEPP Psicanálise, Cultura e Política.
Rose Gurski é Psicanalista, membro APPOA. Professora do Instituto de Psicologia UFRGS, do PPG Psicanálise: clínica e cultura UFRGS e do PPG Psicologia Clinica USP. Coord. NUPPEC Ufrgs. Membro do Coletivo Amarraçoes e pesquisadora associada ao PSOPOL/USP
Emilia Estivalet Broide é Psicanalista, Analista Institucional. Pós-doutoranda no Instituto de Psicologia Clinica da USP. Doutora em Psicologia Social PUCSP, Mestre em Saude Publica pela USP. Professora do curso de Especialização “Psicanálise nas Situações Sociais Criticas”. Integrante do Laboratório Psicanálise, Sociedade e Política (PSOPOL-USP). Autora do livro A supervisão como interrogante da práxis analítica: desejo de analista e a transmissão da psicanálise e Co autora de A psicanálise nas situações sociais críticas: metodologia clínica e intervenções e População de rua: pesquisa social participativa, além de vários artigos em psicanálise.
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Claudia Perrone
Diego Amaral Penha
Ivan Ramos Estevão
Tiago Sanches Nogueira
Sandra Alencar
20/03
Kamila Kamel Fahs é Psicanalista, Mestre em psicologia clínica pelo Laboratório Psicanálise, Sociedade e Política da USP. Supervisora do Grupo Veredas - psicanálise e migração e Participante do Instituto Vox de Pesquisa em Psicanálise.
MARÇO / DEZEMBRO
ENCONTROS ONLINE
com Certificado
Coordenação Geral
Gabriel Inticher Binkowski
Carga Horária Total: 30 horas ao vivo + Leituras
1 sábado por mês
das 14:00 às 17:00h
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11 x R$ 116,00
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